Fascite Plantar
O que é?
A fascite plantar é a causa mais comum da presença de dor no calcanhar. Esta patologia é caracterizada pela inflamação da fáscia plantar, que se estende desde o calcanhar até aos dedos dos pés. A fáscia plantar é uma banda que desempenha um papel importante na manutenção do arco anatómico do pé.
O seu diagnóstico é baseado no historial clínico e um exame físico. Os pacientes podem apresentar dor no calcanhar nos primeiros passos da manhã ou quando estão durante largos períodos sentados, a dor vai desaparecendo com o andar, e volta a intensificar-se no final do dia. Pode ainda em casos mais avançados, apresentar dor no exame de palpação da fáscia.
Imagem – osmeuspes.pt
Fatores de Risco
A fascite plantar surge tanto na população sedentária como na população mais ativa, com isto alguns dos factores de risco mais comuns são:
-Idade
-O excesso de peso;
-Excesso de pronação nos pés;
-Exercício físico com elevado impacto sobre a fáscia plantar;
-Discrepância do comprimento dos membros inferiores;
-Alterações anatómicas ou biomecânicas dos membros inferiores;
-Uso de calçado inadequado;
-O sexo feminino está mais suscetível ao desenvolvimento da fascite plantar.
Sintomas
A maioria dos sintomas da fascite plantar manifesta-se através da presença de dor na zona interna do calcanhar e em casos mais graves, estende-se até à arcada interna do pé.
Nos casos mais graves trata-se de uma dor aguda que tem tendência a manifestar-se nos primeiros 3 passos da manhã e que vai aliviando com a marcha. Esta dor volta a intensificar-se ao final do dia depois de longos períodos em pé. Em alguns casos pode haver edema no calcanhar e/ou no tornozelo.
Diagnóstico
O diagnóstico da fascite plantar passa por uma avaliação clínica, no entanto uma radiografia em carga, uma ecografia e uma Ressonância Magnética são meios importantes para auxiliar o diagnóstico, fornecendo informação importante sobre o estado da fáscia plantar e estruturas envolventes1,2.
Tratamento
O tratamento mais eficaz para a fascite plantar é repousar os pés diminuído a carga que exerce. Na maioria dos casos, o tratamento para a fascite plantar passa pelo tratamento conservativo. A cirurgia só é considerada quando não há um retorno positivo após um ano de iniciar os tratamentos conservativos.
No tratamento conservativo encontram-se algumas das seguintes opções:
∙ Utilização de gelo dinâmico na zona inflamada do tendão alivia a dor e acelera o processo anti-inflamatório.
∙ Utilização de ortóteses como palmilhas feitas por medida, palmilhas almofadadas e suportes para os calcanhares.
∙ Utilização de uma tala noturna para imobilização do pé reduzindo a tensão muscular nos gémeos e a tensão na fáscia plantar.
∙ A fisioterapia ajuda a alongar os músculos para melhorar a amplitude de movimento, reduz a dor, reduz a inflamação.
∙ O tratamento anti-inflamatório com corticoides na fáscia pode diminuir a dor e a inflamação.
∙ Em alguns casos mais ligeiros uma simples adaptação no calçado podes ser suficiente.
A combinação destas terapias conservativas é o fator chave para uma reabilitação rápida e eficaz. Consulte sempre o seu médico para um melhor diagnóstico desta patologia. Nos casos em que a terapia conservativa não apresente resultados positivos para o paciente tem que ser equacionada a opção cirúrgica.
Se apresentar algum deste sintomas é de extrema importância que contacte o seu médio porque caso não seja tratada a fascite plantar pode-se tornar crónica.
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