Pé Diabético - Proaxis

Pé Diabético

O que é?

A diabetes é uma doença muito frequente em Portugal, afetando cerca de um décimo da população,sendo que mais de um quarto das pessoas com mais de 60 anos são diabéticos. Um grande número destes doentes acaba por ter alterações dos membros inferiores, como défices sensitivos e motores (neuropatia diabética), alterações da posição das articulações do pé (artropatia diabética) e feridas e infecções do pé (pé diabético).

Dá-se esta designação (pé diabético) aos diversos problemas do pé que ocorrem como complicação da diabetes.

O pé diabético associa-se a importantes consequências médicas, sociais e económicas para os pacientes, para a sua família e para sociedade. O aparecimento de úlceras está relacionado com a doença vascular e a neuropatia periférica, muito frequentemente em combinação. No entanto, os indivíduos com um risco mais elevado de sofrer de úlceras podem ser facilmente identificados através de um exame clínico cuidadoso dos pés. Quando a úlcera é complicada por uma infecção, se não for tratada, pode causar complicações graves, que podem resultar em amputação do membro.

De um modo geral, esta patologia ocorre em áreas onde existe lesão nervosa, denominada neuropatia, que reduz a sensibilidade do pé. As alterações da circulação e da forma do pé ou das unhas são outras das causas. Na neuropatia, a sensibilidade a pequenos traumas fica muito reduzida, o que permite que a pele fique danificada e possa instalar-se uma infeção.

Causas

O pé diabético é uma complicação da diabetes, que tende a perturbar o sistema vascular em áreas do corpo como os olhos, rins, membros e pés. Na diabetes, os vasos sanguíneos ficam mais estreitos e endurecidos. Na ocorrência de má circulação, torna-se mais difícil o combate às infeções e todo o processo de cicatrização fica mais complicado. A pele fica mais seca e os pés e as pernas podem inchar. O tabaco e o álcool agravam esta perturbação vascular da diabetes bem como a hipertensão arterial ou o excesso de colesterol.

Quando os pés apresentam má circulação ficam mais frios e os pacientes têm tendência para procurar aquecê-los de alguma forma, seja por botijas de água quente ou colocação de meias extra. Como a sensibilidade está reduzida, o risco de uma queimadura é elevado, por isso a solução mais segura é recorrer a um par de meias quentes.

Outro dos efeitos da má circulação é a ocorrência de dor quando se caminha, sobre uma superfície dura ou numa subida. O repouso permite aliviar as dores e o exercício ajuda a combatê-la ao estimular o fluxo sanguíneo nas pernas e nos pés, mas sendo diabético é imperativo que se utilize calçado em todos os momentos, seja dentro ou fora de casa.

Para além da má circulação, o pé diabético resulta da chamada neuropatia, que corresponde a um mau funcionamento das estruturas nervosas e que provoca uma redução da sensibilidade à dor, ao frio e ao calor. Na situação, em que o diabético seja também neuropático, um pequeno corte, um calo ou uma bolha podem progredir sem serem detectados, dando origem a úlceras e, em casos extremos, obrigando a uma amputação. Uma forma de reduzir as consequências da neuropatia diabética é a inspeção diária dos pés feita pelo próprio de modo a serem prontamente identificadas e tratadas quaisquer lesões que possam existir. Pode-se recorrer a um espelho quando paciente tiver dificuldade em se dobrar.

Sintomas

-Pode causar alterações na cor da pele,

-Pés podem ficar muitos secos e a pele estalar,

-Maior tendência para a formação de calos em zonas de maior pressão,

-Pode causar alterações na forma anatómica do pé,

Tratamento

Existem diversos tratamentos disponíveis para as variadas lesões do cotovelo. No entanto as principais soluções são fisioterapia e a utilização de dispositivos médicos. Na Proaxis encontra estes dispositivos à sua disposição contando com um aconselhamento personalizado, providenciado pelos nossos profissionais de saúde.  

CONSULTAS

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